Rio de Janeiro (AE) Estrela do primeiro programa de TV da propaganda contra a proibição da venda de armas e munições no Brasil, o deputado Alberto Fraga (PTB- DF) teve quase dois terços de sua campanha em 2002 legalmente financiados pela Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), fabricante nacional de munição. Ele recebeu R$ 60 mil, em duas contribuições de R$ 30 mil, que somaram 63,5% dos R$ 94.417,64 arrecadados para elegê-lo. Registros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram que a CBC financiou no mesmo ano mais 13 campanhas, entre elas, a do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (R$ 100 mil), cujo governo restringiu o porte de armas e apóia o fim da venda.
"Nas minhas palestras, sempre falo que recebi essas contribuições", disse Fraga. "As ONGs que defendem o sim recebem muito mais e vocês não falam. ONGs que receberam mais de R$ 90 milhões. E vocês não falam!" O parlamentar questionou a pesquisa feita pelo Instituto Ipsos, realizada com mil pessoas, que apontou que 76% dos entrevistados são a favor da proibição do comércio de armas.
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