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Febre aftosa

Governos federal e do Paraná entram em acordo

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) anunciou que vai reduzir a área de risco sanitário do Paraná, delimitada no final de outubro, depois do anúncio de suspeita de focos de aftosa no estado. Nesta terça-feira(15), depois de cinco horas de reunião com o ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, e o secretário de Defesa Agropecuária do ministério, Gabriel Alves Maciel, os técnicos de Defesa Sanitária do Paraná se comprometeram a enviar em até 48 horas relatório com as ações de vigilância adotadas desde outubro.

"Acreditamos que as ações que nos foram relatadas aqui, nesta reunião, nos permitem flexibilizar. Estamos apenas esperando o relatório", afirmou Maciel. O diretor de Defesa Agropecuária do Paraná, Felisberto Queiroz Baptista, disse acreditar que a área interditada poderá se reduzir de 36 municípios para um recorte de 10 quilômetros de raio a partir de cada foco suspeito. Eles foram identificados em quatro municípios: Amaporã, Maringá, Grandes Rios e Loanda.

Na sexta-feira (18), o Paraná foi surpreendido por uma nota do Ministério, informando que os exames feitos no Laboratório Nacional Agropecuário (Lanagro) ainda "não esclarecem o quadro clínico" sobre a suposta existência de focos da doença no estado. A situação irritou autoridades e representantes dos setores produtivos.

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