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Oito pessoas foram presas nesta terça-feira em São Paulo numa operação da Polícia Federal para desmontar o esquema de Law Kin Chong. Outras 20 foram intimadas a prestar depoimento à Justiça Federal. O empresário é acusado de ser o maior contrabandista do país. São dele três shoppings populares no centro da capital, entre eles o Shopping 25 de Março e andares da Galeria Pajé, que vendem todo tipo de mercadoria vinda da China e do Paraguai sem pagar impostos. A Polícia Federal identificou 17 empresas criadas para facilitar a importação e a venda dos produtos irregulares. A estimativa é que o negócio movimente US$ 50 milhões por mês.

Além dos oito já presos, estão sendo procurados Thomas, o filho mais velho de Law, o contador Sumio Hamatsu e o despachante Carlos Eduardo Ferraz de Campos, acusados de montar a operação das empresas 'laranjas'

Law está preso no Instituto Penal Agrícola de Bauru, a 350 quilômetros da capital, onde cumpre pena por corrupção. No sábado, foi presa a mulher dele, Miriam Law, acusada de ter passado a comandar os negócios depois da prisão do marido. As investigações sobre as atividades da família começaram há cerca de um ano e meio.

Os oito presos nesta terça-feira emprestariam o nome para empresas 'laranjas' montadas por Law. Um deles é um chinês que aparece como dono de uma carga de 10 milhões de CDs e DVDs virgens, avaliada em R$ 10 milhões. Num depósito no centro da cidade, que pertenceria à família Law, foram apreendidas mercadorias avaliadas em R$ 15 milhões.

Miriam estava com um filho do casal e um segurança e foi detida em um hotel em Bauru, antes de visitar o marido na prisão. Algemada, ela chorou bastante no caminho para a capital. A prisão preventiva dela foi determinada pela Justiça Federal em São Paulo, a pedido da Polícia Federal e da Procuradoria da República.

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