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A suspeita de focos de febre aftosa no Paraná é vista como uma irresponsabilidade do governo federal pelo governador Roberto Requião (PMDB) e pelo deputado federal Abelardo Lupion (PFL).

Na última sexta-feira (21) o secretário de Agricultura do Paraná, Orlando Pessuti, anunciou que 19 animais, localizados em quatro fazendas, nas cidades de Maringá, Amaporã, Loanda e Grandes Rios, estão com a suspeita da doença. Foram encaminhadas amostras de sangue dos animais para análise, que deverão confirmar ou não, a existência de febre aftosa no estado. Como medidas de precaução, o governo do Paraná decretou estado de alerta e intensificou a fiscalização do rebanho.

Requião disse, neste domingo, que o Paraná está perdendo 10 anos de trabalho intenso no controle da febre aftosa com a suspeita de focos da doença no estado. "Por causa da fragilidade do governo federal no controle da doença, todo trabalho desenvolvido no Paraná pode ir por água abaixo. O governo federal prefere pagar contas que nem sabemos quais são e para quem do que investir no país", criticou o governador.

Irresponsabilidade total Para Abelardo Lupion a postura do governo Lula é de "irresponsabilidade total no trato com a febre aftosa". Como representante da bancada ruralista na Câmara Federal, o deputado acusa o ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, de dar declarações dramáticas e não garantir a infra-estrutura necessária para fiscalização do rebanho brasileiro. "Há tempos que temos alertado para a fragilidade da fiscalização que coloca em risco a saúde do nosso rebanho. Já soubemos de caso de fiscais que não tinham recursos para o combustível. São situações que resultam nisso que estamos vivendo agora", comentou Lupion.

O deputado contou que vacinou no sábado as 800 cabeças de gado que possui em uma fazenda em Santo Antonio da Platina, no Norte Pioneiro. Também garantiu que foram fechadas as fronteiras da área. "Todo carro que entra e sai da propriedade está sendo pulverizado para prevenir que a doença se espalhe", comentou Lupion.

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