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O retrato da profissão no cinema

Elaine Cristina de Andrade, formada em Secretariado Executivo pela Facinter, analisou dez filmes em seu trabalho de conclusão do curso para identificar como o cinema tratou a secretária executiva ao longo dos últimos anos.

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História

Profissão começou no Egito

Os primeiros registros da profissão de secretário executivo são do tempo dos faraós, no Antigo Egito, quando o trabalho era exercido por homens, na figura dos escribas. Mais tarde, na Grécia e em Roma, também os filósofos tiveram secretários com papel importante.

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Secretária não pensa, somente executa; para ser secretária é preciso ter um corpo escultural; secretária é amante do chefe. Esses são apenas alguns dos estereótipos que acompanham os profissionais dessa área há décadas. Mas aos poucos eles estão conseguindo mostrar que já passou o tempo em que atender telefone, redigir correspondências e fazer somente o que o executivo mandava era a rotina da secretária.Mara Christina Villas Boas, coordenadora do curso de Secretariado Executivo da Faculdade Internacional de Curitiba (Facinter), do Grupo Educacional Uninter, explica que os profissionais formados nas boas instituições de ensino são, na realidade, assessores dos executivos, capazes de dar continuidade ao trabalho na ausência deles. Durante os três anos em que ficam na faculdade eles têm disciplinas como Direito, Contabilidade e Matemática Financeira, além de línguas estrangeiras.Ao longo do tempo, no entanto, a profissão acabou reduzida a alguns estereótipos. E também fez com que a função passasse a ser exercida basicamente por mulheres. Segundo Mara, são poucos os homens que estão nas faculdades. "Aqui temos cerca de 200 a 250 alunos, sendo que são apenas dois homens", completa. Nas em­­presas, eles aparecem muito na figura do chefe de gabinete, que na essência é um secretário executivo, diz a coordenadora.Empreendedor

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O Brasil tem aproximadamente 1,5 milhão de secretários executivos formados. Mara conta que o país é reconhecido internacionalmente pela qualidade dos cursos superiores que formam esses profissionais. O mercado de trabalho, de acordo com ela, é bastante amplo. O secretário executivo recém-formado recebe salário entre R$ 1,1 mil e R$ 1,2 mil. Se for bilíngue, completa, o profissional é ainda mais valorizado, com remuneração entre R$ 1,5 mil e R$ 1,9 mil. "Mais tarde, depois de uns dez anos investindo na carreira, com bom perfil e experiência, o profissional pode receber de R$ 7 mil a R$ 10 mil."

Novas ideias

A coordenadora do curso na Facinter – que trabalhou durante 21 anos como secretária executiva bilíngue – também ressalta a importância do espírito empreendedor do profissional. Ela cita que é comum em São Paulo – mas ainda não em Curitiba – o chamado pool de secretários. São profissionais que trabalham juntos, numa espécie de cooperativa. Eles atendem, por exemplo, executivos de passagem pela cidade ou mesmo empresas que funcionam sem um espaço físico que comporte um secretário executivo.