A caderneta de poupança registrou mais depósitos que saques pelo sétimo mês consecutivo, mas as somas aplicadas continuam menores que as de 2013. Os dados foram apresentados pelo Banco Central nesta quinta-feira (4).
Em novembro, as entradas superaram os saques em R$ 2,534 bilhões. No mesmo mês do ano passado, a captação foi de R$ 6,385 bilhões. Isso significa uma queda de 60% na comparação anual. Em outubro, a poupança tinha levantado R$ 540 milhões, no menor saldo positivo para um mês de outubro desde 2008.
No acumulado do ano, a captação alcança R$ 18,605 bilhões, contra R$ 59,845 bilhões no mesmo período do ano passado, o que representa redução de 68,9%. Em todo o ano de 2013 a captação líquida foi recorde, atingindo R$ 71,047 bilhões.
Considerando o rendimento de R$ 3,689 bilhões registrado no mês passado, o patrimônio total da poupança subiu a R$ 653,727 bilhões em novembro.
Desde o fim de agosto de 2013, a poupança voltou a ser remunerada pela fórmula de 0,5% ao mês mais TR. Pela regra atual, se a Selic retornar abaixo de 8,5% ao ano, o rendimento será equivalente a 70% da taxa básica de juros.
Rentabilidade
Com o aumento em 0,50 ponto percentual da taxa básica de juros na última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central), até 11,75% ao ano, a poupança deve continuar tendo rentabilidade menor que os fundos de investimento.
Nos 12 meses encerrados em novembro, a poupança teve rendimento acumulado de 7,02%, contra 9,53% dos fundos de renda fixa e 8,93% dos fundos DI.
Congresso prepara reação à decisão de Dino que suspendeu pagamento de emendas parlamentares
O presente do Conanda aos abortistas
Governo publica indulto natalino sem perdão aos presos do 8/1 e por abuso de autoridade
Após operação da PF, União Brasil deixa para 2025 decisão sobre liderança do partido na Câmara
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast