O número de trabalhadores empregados no setor industrial no Paraná apresentou a maior taxa de crescimento do país no mês de janeiro de 2013. No confronto com o mesmo mês do ano passado, o emprego nesta área apresentou variação positiva de 2,1% no estado, contra variação negativa de 1,10% na médica nacional. As informações são da Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (PIMES), divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (15).
A contribuição positiva mais relevante sobre o emprego industrial, com destaque para os setores de alimentos e bebidas (4,0%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (10,3%), têxtil (15,6%) e produtos químicos (8,2%).
Dos 14 locais utilizados na pesquisa, fora o Paraná, apenas outros dois estados registraram crescimento no contingente de trabalhadores nesta área: Santa Catarina (0,59%) e Minas Gerais (0,22%).
Já em horas pagas, a indústria paranaense cresceu 1,72%, contra a variação negativa de 1,40% no conjunto nacional. Nisso, o estado também lidera o desempenho entre todos os locais pesquisados, possibilitado principalmente pela expansão vinda dos setores de máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (15,6%) e alimentos e bebidas (4,0%).
A liderança paranaense também foi apontada no acumulado dos últimos 12 meses em todas as variáveis do mercado de trabalho investigadas pelo IBGE: o pessoal ocupado subiu 2,04%, contra retração de 1,42% no Brasil; a massa real de salários cresceu 8,34%, mais que em todo o país, que apresentou crescimento de 4,08%; e as horas trabalhadas aumentaram 0,99%, ante uma retração de 1,88% no Brasil.
Apesar desses indicadores positivos, o valor de salários reais pago em janeiro de 2013 (com dedução da inflação), em comparação a janeiro de 2012, caiu 0,29%. Neste quesito, a média brasileira apresentou um incremento de 0,85%. Os resultados foram positivos desse índice foram registrados em 11 dos 14 locais investigados, sendo que as maiores influências positivas ocorreram no Rio de Janeiro (7,3%) e Rio Grande do Sul (4,6%).
