O custo da cesta básica (ração alimentar essencial mínima para uma família de quatro pessoas, dois adultos e duas crianças) em Curitiba apresentou queda de 7,78% no primeiro mês de 2006 em relação ao preço praticado em dezembro de 2005.

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Mesmo que o projeto de lei do governo estadual de aumentar o salário mínino para R$ 437,00, exceto para os servidores, seja aprovado pela Assembléia Legislativa, uma família curitibana (1 casal e 2 crianças), não teria condições de comprar a cesta básica. De acordo com o estudo divulgado pelo DIEESE, o custo - para uma família da capital, em janeiro de 2006, é de R$ 489,48.

Se a proposta não passar pela assembléia a situação ficará pior. Isso porque na maioria dos estados brasileiros, o novo mínimo vai ser de R$ 350,00, já a partir de abril.

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De acordo com o DIEESE, o valor do salário-mínimo para atender as necessidades vitais básicas de um trabalhador e às de sua família é de R$ 1.496,56. O valor é levantado conforme determina a lei que estabeleceu o mínimo, o Decreto Lei 399.

O custo da cesta básica para um trabalhador de Curitiba foi de R$ 163,16, sendo preciso 119h39min de trabalho, segundo o DIEESE, para se chegar a esse .

A queda no preço da manteiga, feijão, café e a banana foram os destaques para que o custo da cesta básica apresentasse queda. O preço da fruta caiu 9,69 se comparado com dezembro. O vilão foi a batata que apresentou variação mensal de 24,56%.

O custo da cesta básica em Curitiba - em janeiro de 2006 - foi o sétimo mais caro entre as capitais. Brasília e São Paulo, seguido pelo Rio de Janeiro apresentaram os três maiores preços.