O açúcar e o tomate foram os produtos que registraram as maiores altas de preços no mês de outubro. Com isso, a cesta básica do curitibano subiu 1,09%, passando a custar R$ 216,59, segundo levantamento divulgado nesta quarta-feira (4) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Houve aumento em 13 das 17 capitais onde é realizada mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica.
De acordo com o levantamento, o açúcar subiu 9,38% e o tomate aumentou 6,37%. Também registraram aumento de preço a carne (2,26%) e a batata (1,12%). Na outra ponta da tabela aparece o leite. O produto registrou queda de 4,90% no mês de outubro. Outros gêneros que reduziram o custo foram a manteiga (3,60%) e a banana (1,84%). Apesar do aumento em outubro, a cesta básica do curitibano acumula queda de 5,58% desde janeiro.
De acordo com os cálculos do Dieese, um trabalhador residente em Curitiba, e que ganhe o salário mínimo precisa trabalhar 102h28min de uma carga horária estipulada em lei de 220h00min só para adquirir os itens de alimentação. Ainda segundo o departamento, o trabalhador deveria receber um salário mínimo 4,49 vezes maior do que o atual (R$ 465) ou o equivalente a R$ 2.085,89 para suprir as necessidades básicas da família, conforme a determinação constitucional no que se refere a garantia de acesso à alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.
Brasil
Goiânia foi a capital que registrou a maior alta (9,20%) com a cesta passando a custar R$ 197,96. Na sequência, aparecem: Belo Horizonte (2,37%), Rio de Janeiro (2,33%) e Aracaju (2,22%). A maior queda foi em Fortaleza, com preço da cesta diminuindo 1,26%. A cesta mais cara é a de Porto Alegre (R$ 248,29), e a segunda, a de São Paulo (R$ 230,03).