O presidente da Gol, Paulo Sérgio Kakinoff, afirmou que a companhia aérea não voltará atrás na decisão de finalizar as operações da Webjet, adquirida no ano passado.
A afirmação foi feita nesta quarta-feira (28) após encontro com o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt, em Brasília.
A Gol anunciou o fim da marca Webjet e a demissão de 850 funcionários da empresa.
Segundo Kakinoff, a decisão é financeira e a Gol tem capacidade ociosa suficiente para absorver os passageiros da antiga Webjet.
"O setor vive seu pior ano", disse. "A Gol tem um prejuízo acumulado de R$ 1 bilhão. As aeronaves da Webjet eram de modelos obsoletos, que consomem muito combustível. O corte é necessário para que se façam ajustes".
Kakinoff afirmou que as desonerações na folha de pagamento dadas pelo governo farão a Gol economizar R$ 90 milhões. O aumento das tarifas aeroportuárias, contudo, representarão custos extras de R$ 140 milhões para a companhia.
Com a absorção dos passageiros da Webjet, a capacidade de ocupação das aeronaves da Gol subirá de 70% para 76%.
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