O presidente da Infraero, brigadeiro J. Carlos, afirmou nesta terça-feira que a situação da Varig será debatida na reunião do conselho deliberativo que a empresa promove nesta terça-feira a partir das 11h.

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Ele defende uma atitude mais drástica da Infraero com a companhia aérea. Atualmente a Varig está recolhendo dos passageiros as tarifas de embarque e não está repassando os recursos para a Infraero. A dívida com a estatal no último mês já chega a R$ 31 milhões e está sendo cobrada na Justiça.

- Além de entregar esse caso ao Ministério Público e à Polícia Federal, temos que ser mais enérgicos. Defendo que façamos um controle a cada vôo. Contemos quantos passageiros embarcaram e só liberemos o avião depois de receber um cheque da Varig daquele vôo específico - disse.

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O presidente da Infraero disse que ainda aceita receber cheques da Varig e que o melhor seria não precisar desse recurso, mas afirmou que ainda é melhor do que cobrar diretamente de cada passageiro a tarifa de embarque.

- Seria muito constrangimento - afirmou.

Apesar de defender uma posição mais firme em relação à Varig, J. Carlos acredita que tudo deve ser negociado e vai defender na reunião que discute a situação da companhia aérea que se aguarde as 72 horas definidas pelo juiz para então começar a adotar uma postura mais dura. O presidente da Infreaeo, entretanto, voltou a afirmar que a dívida total da Varig com a estatal é de cerca de R$ 600 milhões - que inclui uso de aeroportos e hangares - e que ele não tem esperança de receber a totalidade desse valor.

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