O presidente da Renault do Brasil, Fabrice Cambolive, defende uma discussão entre as montadoras e o governo do presidente Michel Temer para a adoção de medidas que ajudem a acelerar a retomada do mercado brasileiro de veículos, cujas vendas devem cair cerca de 20% neste ano.
Ele afirma, contudo, que o setor não quer medidas de curto prazo, como ocorreu no passado, que apenas inflaram as vendas por um período.
Uma das discussões deve envolver ações que possam ajudar na queda dos juros. Segundo ele, em 2013, 30% das vendas eram para clientes que compravam o carro zero pela primeira vez, porcentual hoje que é muito inferior por falta de crédito.
Ele também acredita que a nova onda de produção de utilitários-esportivos não é apenas “moda”. Como em outros países, o mercado desse tipo de produto deve continuar crescendo nos próximos anos. Em razão dessa aposta, a Renault terá uma linha de SUVs em todos os segmentos, do compacto, com o Kwid – que será produzido no Paraná, em São José dos Pinhais – , até o luxuoso Koleos, que será importado. Na gama também estão o Duster e o Captur.
“O brasileiro gosta de carros com ‘boa pinta’, que possa ser usado para ir ao trabalho e para sair com a família nos fins de semana”, diz o executivo. Segundo ele, há dois anos o segmento de SUVs respondia por 8% das vendas totais, e hoje a participação está em 15%. Na Europa é de 25%.
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