"Inflação do aluguel" desacelera na 2ª prévia de outubro

O índice de preços mensurado pelo IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado), usado como referência na maioria dos contratos de aluguel, variou 0,15% na segunda prévia de outubro, ante alta de 0,84% no mesmo período de setembro

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A inflação medida pelo IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) acelerou em outubro, ao variar 0,65%, ante 0,48% registrado em setembro. No mesmo período do ano passado, a taxa foi de 0,42%. O IPCA-15 é a prévia da inflação oficial, o IPCA, e foi divulgado nesta sexta-feira (19) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

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No acumulado dos últimos 12 meses, o IPCA-15 registra alta de 5,56%, acima dos 12 meses imediatamente anteriores (5,31%). No acumulado do ano, a alta é de 4,49% - inferior ao mesmo período de 2011 (5,48%).

Pressão

Com alta de 1,56% e impacto de 0,37 ponto percentual, os alimentos responderam por 57% do índice do mês. Os principais itens que pressionaram a alta do preço foram o arroz (11,91%) e as carnes (2,92%).

Vários outros alimentos mostraram aumentos expressivos no mês, a exemplo da batata-inglesa (19,23%), farinha de mandioca (12,52%), cebola (9,97%), feijão carioca (4,66%), frango (4,13%), óleo de soja (3,01%), e pão francês (2,43%).

As despesas com habitação também mostraram aceleração de setembro para outubro, passando de 0,43% para 0,72%.

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Segundo o IBGE, também pressionaram o indicador a alta da energia elétrica (de -0,05% em setembro para 0,67% em outubro) aliada ao crescimento de preços de itens importantes no orçamento das famílias como taxa de água e esgoto (de 0,78% para 1,32%), artigos de limpeza (de 0,29% para 0,55%), mão de obra para pequenos reparos (de 0,07% para 1,69%) e gás de botijão (de 0,30% para 1,08%).

Os dados do IPCA-15 foram coletados no período de 13 de setembro até 12 de outubro. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA, a diferença está no período de coleta dos preços.

O indicador contempla os preços para famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia.