As previsões para a inflação subiram mais alguns degraus no Relatório de Mercado Focus divulgado na manhã desta terça-feira (3). As projeções para a inflação deste ano subiram de 9,85% para 9,91% na pesquisa geral. Há quatro semanas, estavam em 9,53%. No Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de setembro, o BC havia apresentado estimativa de 9,5% para este ano tanto no cenário de referência quanto no de mercado.
A mediana para o IPCA do ano que vem avançou de 6,22% para 6,29%. Esta é a 13ª semana consecutiva de elevação. Há quatro edições, o ponto central da pesquisa era de 5,94%.
No caso da elite dos economistas que mais acertam as previsões para a inflação no médio prazo, denominada Top 5, a mudança foi de 7,30% para 7,33%. Quatro edições atrás estava em 6,46%. A meta de 2016 é de 4,5% com margem de tolerância de dois pontos porcentuais para baixo ou para cima, o que abrigaria uma taxa de até 6,50%.
Para a inflação de curto prazo, a estimativa para outubro subiu de 0,78% para 0,79% – estava em 0,53% quatro semanas atrás. Já a de novembro continuou em 0,60% de uma semana para outra ante taxa de 0,55% verificada há um mês.
As expectativas para a inflação suavizada 12 meses à frente melhoraram na pesquisa Focus de hoje, passando de 6,50% - exatamente no limiar do teto da meta - para 6,47%. A taxa de 6,11% era vista quatro edições atrás.
No caso do Top 5 de 2015, o ponto central da pesquisa atingiu dois dígitos pela primeira vez: a mediana das previsões desse mesmo grupo saltou de 9,95% para 10,03% - também bem acima do teto da meta deste ano, que tem os mesmos parâmetros da de 2016. Há quatro semanas, essa mediana estava em 9,66%.
Preços administrados
As projeções para os preços administrados voltaram subir no Relatório Focus tanto para 2015 como para 2016. A mediana das previsões para esse conjunto de itens no ano que vem passou de 6,60% para 6,75%. Há quatro semanas, estava em 6,00%.
Para 2015, as estimativas do mercado financeiro para os preços administrados saiu de 16,11% para 16,50% de uma semana para outra, um mês atrás, a mediana das estimativas era de 15,55%.
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