O secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis do Ministério de Minas e Energia, Marco Antônio Martins Almeida, afirmou nesta segunda-feira (21), em palestra promovida pela Câmara Britânica de Comércio e Indústria, no Rio, ter esperança de que o primeiro leilão de blocos exploratórios do pré-sal possa ser realizado até o final do ano que vem, já pelo novo modelo de partilha.
Para ele, a realização desse leilão é "um dos desafios" do governo Dilma Rousseff. Martins Almeida disse ainda que a 11ª rodada de licitação de blocos promovida pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) poderá ser realizada este ano desde que a autorização da presidente ocorra até agosto. Este leilão não incluirá blocos na camada pré-sal. Haverá áreas em terra e outras marítimas no pós-sal.
Refinarias
Segundo o engenheiro, se quiser ser exportador de derivados de petróleo até 2020, o governo brasileiro terá que planejar pelo menos uma refinaria a mais, além das quatro já anunciadas.
De acordo com Martins Almeida, as quatro refinarias (Rio de Janeiro, Pernambuco, Maranhão e Ceará) foram concebidas para que o Brasil se tornasse exportador de derivados, mas o mercado interno cresceu tanto que o que elas vierem a produzir será consumido no Brasil.
O secretário falou rapidamente com jornalistas apenas à saída do evento, enquanto se dirigia ao táxi, disse que a construção de novas refinarias ainda não está decidida pelo governo, que apenas avalia essa necessidade.
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