Bovespa operava em alta

A Bolsa de Valores de São Paulo, que abriu nesta terça-feira (20) com tendência de baixa, recuperou-se e tinha alta de 0,67%, com 57.484 pontos, por volta das 13h50.

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As principais bolsas de valores da Europa reagiram à queda de segunda-feira (19) e fecharam os pregões desta terça-feira (20) em alta, impulsionadas pelo bom desempenho de Wall Street e pela expectativa de que os contatos entre Grécia e seus credores possam trazer uma via de saída da crise grega.

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O destaque foi o índice DAX-30, da Bolsa de Frankfurt, que teve a valorização mais expressiva: 2,88%, a 5.571,68 pontos. Em Londres, o índice Footsie-100 registrou ganhos de 1,98%, a 5.363,71 pontos.

Também subiram os índices CAC-40, de Paris (1,50%), a 2.984,05 pontos; Ibex-35, de Madri (1,70%), a 8.347,60 pontos; e FTSE MIB, de Milão (1,91%), a 14.356 pontos.

As praças financeiras já haviam antecipado um rebaixamento da nota da Itália, por isso os mercados não foram afetados pelo anúncio da agência de classificação Standard and Poor's, disseram analistas de mercado.

Bolsas asiáticas também sobem

As bolsas de valores asiáticas fecharam em alta nesta terça-feira (20), com exceção de Tóquio, mas com cautela, depois do rebaixamento da Itália pela Standard & Poor's e enquanto a Grécia negociava empréstimos com os credores internacionais, em meio a preocupações de que a crise de dívida da Europa desencadeie uma crise bancária. Em Tóquio, o índice Nikkei caiu 1,61%, em parte compensando as perdas registradas nos mercados mundiais na segunda-feira (19), quando a bolsa japonesa estava fechada. O índice MSCI da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão já tinha leve alta de 0,23%. O MSCI acumula declínio de 21,8% em relação à máxima do ano, atingida em abril.

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O índice de Seul subiu 0,94%. O mercado se valorizou 0,51% em Hong Kong e 0,16% em Taiwan, enquanto o índice referencial de Xangai avançou 0,41%. Cingapura teve alta de 0,86% e Sydney fechou em queda de 1,01%.

"Embora o rebaixamento e a perspectiva negativa para a economia italiana não sejam uma surpresa, o fato de que a crise saiu de um país periférico para um país central é suficiente para espalhar certa aversão a risco hoje", disse Jonathan Sudaria, operador da Capital Spreads em Londres. A S&P reduziu a nota de crédito da Itália em um ponto, para "A/A-1", e manteve a perspectiva negativa, alertando para a piora das projeções de crescimento e as incertezas políticas do país. Os credores internacionais disseram à Grécia na segunda que o país precisa reduzir seu setor público para garantir o recebimento de novos empréstimos emergenciais. As teleconferências serão retomadas nesta terça entre o ministro das Finanças, Evangelos Venizelos, a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional (FMI).