As quatro maiores potências econômicas da Europa - Alemanha, Reino Unido, França e Itália -, em conjunto com Áustria, Finlândia, Holanda e Suécia, manifestaram nesta segunda-feira sua oposição à proposta de orçamento apresentada pela Comissão Europeia (CE) para o período entre 2014 e 2018.
Os oito países defenderam uma contribuição menor que a proposta, que segundo eles é "alta demais", em documento redigido em reunião prévia ao conselho de Assuntos Gerais da UE, marcado para hoje.
"A despesa total para o período 2014-2020 precisa ser substancialmente mais baixa", insistem os oito países, que consideram que o bloco europeu deve gastar "melhor, e não mais".
A CE propôs em junho um aumento de 5% no orçamento para o período em questão, embora segundo seus planos a proporção da despesa europeia em relação à renda nacional bruta irá cair do atual 1,07% para 1,05%.
Os oito países consideram, no entanto, que em um momento no qual os Estados-membros "estão fazendo esforços financeiros consideráveis para apoiar a Europa e, ao mesmo tempo, promovendo duros esforços de consolidação", a ideia de gastos menores também deve ser refletida no orçamento da UE.
"Os aumentos nas despesas para o próximo período excedem significativamente o que é necessário para estabilizar o orçamento europeu", alegam.
Em entrevista coletiva, o comissário encarregado pelo Orçamento, Janusz Lewandowski, disse ter "tomado nota" do documento, mas defendeu que a proposta da CE já leva em conta o atual contexto econômico.
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