| Foto: Hugo Harada/Gazeta do Povo

A produção industrial caiu 1,3% em setembro ante agosto, na série com ajuste sazonal, divulgou na manhã desta quarta-feira (4) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação a setembro do ano passado, a produção recuou 10,9%. No ano, a produção da indústria acumula queda de 7,4%. Em 12 meses, houve recuo de 6,5%.

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A produção da indústria de bens de capital subiu 1,0% em setembro ante agosto, mas na comparação com setembro de 2014 houve queda de 31,7%. No acumulado de janeiro a setembro de 2015, a produção de bens de capital caiu 23,6%. Em 12 meses, o recuo foi de 20,4%.

Em relação aos bens de consumo, a pesquisa registrou queda de 1,2% na passagem de agosto para setembro. Na comparação com o nono mês ano passado, houve recuo de 12,1%. No acumulado do ano, a queda é de 9,1%, enquanto a taxa em 12 meses está negativa em 7,5%.

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Na categoria de bens de consumo duráveis, a produção caiu 5,3% em setembro ante agosto. Na comparação com setembro de 2014, a redução foi de 27,8%.

Entre os bens de consumo semiduráveis e não duráveis, houve alta de 0,5% na produção em setembro ante agosto. Em relação a setembro do ano passado, foi registrada queda de 7,4%.

Para os bens intermediários, a produção caiu 1,3% em setembro ante agosto. Na comparação com setembro do ano passado, a queda foi de 7,2%. No acumulado do ano, houve recuo de 4,1%, enquanto a taxa em 12 meses ficou negativa em 3,9%.

Resultados consecutivos

O recuo de 1,3% registrado pela produção industrial brasileira em setembro ante agosto foi o quarto resultado negativo consecutivo. Já na comparação com igual mês anterior, a queda de 10,9% verificada pela indústria em setembro foi a 19ª taxa negativa consecutiva nesse tipo de comparação e a mais acentuada desde abril de 2009, quando a retração foi de 14,1%.

No fechamento do terceiro trimestre de 2015, a indústria registrou uma perda de 9,5%, em relação a igual período do ano anterior. Foi a sexta taxa negativa consecutiva nesse tipo de confronto e a queda mais acentuada desde o segundo trimestre de 2009.

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