A produção industrial paranaense teve uma retração de 6,9% em setembro, na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo os indicadores da indústria divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O desempenho do setor também foi 0,5% mais fraco do que em agosto. No ano, a indústria do Paraná acumula uma queda de 5,8%, a maior do país, juntamente com São Paulo. Das 15 regiões pesquisadas pelo IBGE, somente cinco têm desempenho positivo em 2014.
Setembro foi o sétimo mês seguido em que a produção industrial no estado encolheu na comparação com o mesmo período de 2013. Sete das 13 atividades industriais monitoradas pelo IBGE no estado tiveram retração nessa base de comparação. O estado vem sendo bastante afetado pela crise no setor automotivo, que vem registrando queda nas vendas e na produção neste ano segundo o IBGE, em setembro a retração foi de 24% na comparação com o mesmo mês de 2013, enquanto a queda acumulada no ano foi de 19,5%.
O segundo setor com maior retração na produção em 2014 é o de móveis, com queda de 9,6%. Ele é seguido pelas indústrias máquinas e equipamentos (-8,5%), de alimentos (-6,7%), e equipamentos de informática (-2,8%). O setor com o maior crescimento no ano é o de minerais não metálicos (5,5%), seguido pelo de bebidas (5,4%) e pelo de produtos de madeira (4,2%).
País
No país, a produção industrial recuou em seis dos 14 locais pesquisados na passagem de agosto para setembro. Os recuos mais acentuados foram no Rio de Janeiro (-5,6%) e Pernambuco (-2,2%).
Em São Paulo, a produção caiu 0,7% em setembro ante agosto. Além disso, Paraná (-0,5%) e Ceará (-0,4%) também tiveram perdas mais intensas do que a média nacional (-0,2%) no período, enquanto a Região Nordeste (-0,2%) ficou em linha com o resultado nacional.
Por outro lado, Rio Grande do Sul (3,5%), Santa Catarina (2,9%), Minas Gerais (1,8%) e Goiás (1,2%) tiveram as maiores altas no mês, enquanto Pará (0,8%), Amazonas (0,5%), Bahia (0,3%) e Espírito Santo (0,1%) obtiveram avanços mais moderados.
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