Em maio a produção industrial do Paraná teve o maior recuo desde janeiro de 2000, segundo a pesquisa de indústria regional do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada nesta segunda-feira (6). O estado registrou queda de -11,9%. Em relação aos outros estados, é o 5º pior resultado no comparativo com o mesmo mês de 2008. O percentual mais baixo ficou com Espírito Santo (-29%), seguido de Minas Gerais (-20%), Pará (-14,1%) e Bahia (12,3%).

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Segundo o instituto, 11 das 14 atividades pesquisadas assinalaram redução na produção. As contribuições negativas que mais tiveram peso vieram dos veículos automotores (-25,4%), máquinas e equipamentos (-28,2%), celulose e papel (-17,4%) e edição e impressão (-9,0%). Os principais impactos positivos vieram de minerais não metálicos (6,0%) e refino de petróleo e produção de álcool (1,6%).

Em relação a abril, a produção industrial do Paraná teve o terceiro pior resultado do país, com recuo de -4,1%, ficando atrás do Pará (-5,6%) e do Ceará (-4,3%). Este é o terceiro resultado negativo consecutivo do estado, segundo o IBGE.

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No acumulado do ano, o estado registra uma queda de -3,7%. E nos últimos 12 meses há uma alta de 2,5%.

No país

Na comparação com maio de 2008, todos os 14 locais pesquisados registraram taxas negativas. Os resultados ante igual mês do ano passado foram os seguintes: São Paulo (-11,6%), Goiás (-4,8%); Rio de Janeiro (-5,9%); Ceará (-6,3%); Pernambuco (-7,1%); Amazonas (-9,5%); Santa Catarina (-10,4%); na região Nordeste (-11,1%) e Rio Grande do Sul (-8,1%).

A pesquisa de indústria regional também mostra que os maiores crescimentos em maio, ante ao mês anterior, ocorreram no Amazonas (11,7%) e na Bahia (7,5%). Foram registradas taxas positivas também em São Paulo (2,4%), região Nordeste (1,8%), Minas Gerais (1,4%), Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro (todos com 0,6%).

O estado de Pernambuco registrou variação zero. Já as demais regiões com recuo na produção industrial em maio ante abril foram Espírito Santo (-0,6%) e Goiás (-1,2%).

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No índice acumulado nos cinco primeiros meses de 2009, também houve recuo em todas as áreas pesquisadas, sendo que as quedas principais foram registradas no Espírito Santo (-30,1%), Minas Gerais (-22,8%), Amazonas (-17,8%), Rio Grande do Sul e São Paulo (ambos com -14,6%) e Santa Catarina (-14,1%). Os outros resultados negativos no acumulado do ano até maio ficaram com Bahia (-12,5%), região Nordeste (-10,9%), Pernambuco (-9,7%), Rio de Janeiro (-8,7%), Pará (-8,3%), Ceará (-6,3%) e Goiás (-5 9%).

São Paulo

A produção da indústria de São Paulo registrou a quinta taxa positiva consecutiva ante o mês anterior, na série ajustada sazonalmente, segundo o IBGE. Ainda na série com ajuste sazonal, o índice de média móvel trimestral da indústria paulista, que sinaliza tendência da atividade, registrou um acréscimo de 1,5% no trimestre terminado em maio ante o encerrado em abril.

Ainda em maio, na comparação com igual mês do ano passado, a indústria paulista recuou 11,6%. Segundo o documento de divulgação da pesquisa, essa queda reflete o desempenho negativo de 15 dos 20 ramos investigados, com destaque para máquinas e equipamentos (-33,9%), material eletrônico e equipamentos de comunicações (-57,7%) e veículos automotores (-17,7%). Por outro lado, indústria farmacêutica (19,7%) e outros equipamentos de transporte (25,5%) exerceram as principais pressões positivas em maio na região.

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