Os analistas de mercado voltaram a reduzir a projeção para o crescimento da economia (Produto Interno Bruto, PIB, a soma de todos os bens e serviços produzidos no Brasil) em 2009. Segundo o boletim Focus, publicação semanal do Banco Central, elaborada com base pesquisa feita com analistas de mercado sobre os principais indicadores da economia, a expectativa passou de 2,8% para 2,5%. Para este ano, foi mantida a estimativa de 5,24%.
A projeção para o crescimento da produção industrial também é menor, tanto em 2008 quanto no próximo ano. Os percentuais passaram, respectivamente, de 5,76% para 5,47% e de 3,10% para 3,05%.
Para este ano, os analistas projetam a dívida líquida do setor público em 38% do PIB, ante a expectativa anterior de 38,45%. Para 2009, a estimativa passou de 38% para 37,76%. Quanto menor a relação entre dívida e PIB, maior é a confiança do investidor na capacidade do Brasil de honrar seus compromissos.
Na avaliação dos analistas, o dólar deve chegar ao final deste ano em R$ 2,27, contra os R$ 2,20 previstos anteriormente. Para 2009, o ajuste foi de R$ 2,15 para R$ 2,20.
A estimativa para o superávit comercial (saldo de exportações menos importações) este ano subiu de US$ 23,6 bilhões para US$ 23,8 bilhões. Para 2009, a projeção aumentou de US$ 13,66 bilhões para US$ 14 bilhões.
Os analistas mantêm, há cinco semanas, a expectativa de déficit de US$ 30 bilhões no saldo das transações correntes (todas as operações do Brasil com o exterior) em 2008 e e há uma semana não alteram a expectativa de mesmo valor para o próximo ano.
A projeção para o investimento estrangeiro direto (dinheiro que entra na parte produtiva da economia, a chamada economia real, gerando emprego e renda) em 2008 foi mantida em US$ 35 bilhões e para 2009 caiu de US$ 25 bilhões para US$ 24 bilhões.
O boletim Focus foi divulgado, nesta segunda-feira (8), com atraso pelo Banco Central, por problemas técnicos.
Lula enfrentará travessia turbulenta em 2025 antes de efetivar busca por reeleição
Após cerco em 2024, Bolsonaro deve enfrentar etapas mais duras dos processos no STF em 2025
Enquanto Milei dá exemplo de recuperação na Argentina, Lula mergulha Brasil em crises
2025 será um ano mais difícil para a economia brasileira
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast