O volume de anúncios nos sites de jornais americanos cresceu quase 35% no primeiro trimestre de 2006 em comparação com o mesmo período de 2005, enquanto o faturamento publicitário dos meios impressos aumentou apenas 0,3%, segundo dados divulgados na sexta-feira pela associação de jornais do país.
O faturamento combinado das edições impressas e eletrônicas cresceu 1,8%, atingindo US$ 11,1 bilhões no primeiro trimestre, sendo que US$ 10,5 bilhões vieram do meio mais tradicional, segundo a associação.
- Os editores de jornais estão descobrindo a web. Enquanto isso, os anúncios em jornais impressos se mantêm diante de um quadro geral morno no mercado publicitário - disse John Sturm, presidente e executivo-chefe da entidade.
Os jornais tentam ampliar o faturamento publicitário dos seus sites, já que os dados são mais uma prova da pressão sobre os impressos, que enfrentam queda na circulação e custos mais elevados de impressão. Reflete também uma mudança nos hábitos dos leitores, que se inclinam pela velocidade e variedade da Internet.
Ao mesmo tempo, os impressos tentam incentivar os mais jovens a lerem jornais, apesar da sua preferência pela Internet, pelas notícias por celular e outros serviços digitais.
Nas edições impressas, os classificados cresceram 4,7%, atingindo US$ 3,8 bilhões, enquanto os anúncios de varejo tiveram queda de 1%, caindo para US$ 4,8 bilhões. Os anúncios de abrangência nacional sofreram redução de 4,8%, gerando faturamento de US$ 1,7 bilhão.
Entre os classificados, os anúncios de imóveis cresceram 26,3% e movimentaram US$ 1,1 bilhão. Os de empregos subiram 2,4% (total de US$ 1,1 bilhão), enquanto os de veículos diminuíram 14,5% (US$ 940 milhões).
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