As reclamações contra bancos cresceram 57% no primeiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo o Banco Central (BC), foram 5.688 demandas consideradas procedentes nos três primeiros meses do ano, ante 3.619 um ano antes. Os números se referem apenas ao descumprimento de normas do Conselho Monetário Nacional (CMN) ou do BC.
As queixas mais comuns foram por débitos não autorizados em conta (1.003, aumento de 46%), cobrança irregular por serviços não contratados (624, alta de 26%) e prestação de forma irregular do serviço conta salário (624, crescimento de 109%).
Entre os bancos com mais de 1 milhão de clientes, a instituição com mais reclamações no trimestre foi o Santander, que encabeçou a lista do BC em fevereiro e março, seguido pelo Banco do Brasil. No ranking de instituições com menos de 1 milhão de clientes, os mais reclamados foram BMG e Bonsucesso.
Em março, o Santander liderou o ranking de grandes instituições financeiras com maior índice e maior número absoluto de reclamações consideradas procedentes pelo BC. No mês passado, o BC contabilizou 734 queixas.
Considerando o total de clientes do Santander, o índice ficou em 3,17 (número de reclamações dividido pelo número de clientes e multiplicado por 100.000). O Banco do Brasil ocupou o segundo lugar no índice de reclamações (1,51) e teve 524 descumprimentos de normas. O Banrisul veio em terceiro (0,99, com 23 reclamações procedentes). O quarto índice foi do Itaú Unibanco (0,98, com 254 demandas). Em quinto, ficou o HSBC (0,71, com 41 reclamações).
Na lista de instituições financeiras com menos de 1 milhão de clientes, as cinco com maior índice em março foram Bonsucesso, BMG, Industrial do Brasil, Banco Intermedium e Fibra.
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