Após o anúncio do rebaixamento da nota do país pela agência de classificação de risco Fitch, o Banco Central (BC) divulgou nota dizendo que a mudança “não altera o sentido ou a intensidade do ajuste macroeconômico em curso” que, na avaliação da autoridade monetária, “já demonstra resultados concretos”.
O BC disse que a situação fiscal do país “seguirá avançando” e que “se prevê uma importante desinflação em 2016”, fatores que colaborariam para a “recuperação da atividade econômica em bases sustentáveis à frente”.
A nota também afirma que o Brasil “possui robustos colchões de liquidez” que atenuariam ajustes nos preços de ativos e que garantiriam uma “sólida posição de liquidez internacional”.
O banco também afirma que a “expressiva redução no déficit em conta corrente ocorrido em 2015 e a indicação da intensificação dessa tendência em 2016” indicam solidez na situação externa do país.
Para o BC, o Brasil tem atraído “fluxos revelantes” de investimentos diretos e de carteira, tendência que, diz o banco, vai continuar. E que é esse conjunto de elementos que deixam o país pronto para mudanças nos cenários interno e externo.