O índice Standard and Poor's 500 fechou em queda pelo quarto pregão consecutivo nesta segunda-feira, atingindo o menor nível desde março, conforme uma série de dados fracos dos Estados Unidos tem alimentado perspectivas negativas para a economia norte-americana.
O S&P 500 teve desvalorização de 1,08 por cento, para 1.286 pontos. O Dow Jones, referência da Bolsa de Nova York, recuou 0,50 por cento, para 12.089 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 1,11 por cento, para 2.702 pontos.
Os setores mais ligados ao quadro econômico sofreram as maiores perdas, com as ações do Bank of America cedendo 4 por cento, menor patamar de fechamento desde maio de 2009.
Na medida em que o mercado continuou caindo, as ações continuaram a cair, o suporte da ala compradora começou a minguar, levando o S&P 500 a testar uma série de níveis técnicos de suporte importantes.
"As preocupação vistas aqui tem a ver com o enfraquecimento do mercado de trabalho, as exigências para empréstimos, a qualidade dos ativos --particularmente com a piora na venda de casas e a estabilização da curva de rendimentos. Todos esses fatores estão agindo contra o setor financeiro e impõem maior fraqueza ao mercado como um todo", disse Bucky Hellwig, vice-presidente sênior da BB&T Wealth Management, no Alabama.
Ações do setor de energia também estiveram entre as mais afetadas, com o índice PHLX do setor de serviços de petróleo registrando queda de 3,2 por cento. Os papéis da Chevron Corp caíram 1,3 por cento e foram os que mais pesaram sobre o Dow Jones.
Os preços do petróleo caíram em mais um dia volátil, conforme crescem expectativas de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) possa ampliar suas metas de produção nesta semana. Preocupações sobre uma possível alta de preços refrear a demanda pela commodity seguiram pressionando o mercado.
O mercado de ações dos EUA têm recuado nas últimas cinco semanas com uma série de dados decepcionantes, que culminou no relatório de sexta-feira passada sobre mercado de trabalho.
Faltando ainda mais de um mês para o início da temporada de balanços corporativos do segundo trimestre, o mercado se concentrou nas incertezas sobre a economia.
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