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Uma das poucas montadoras a conseguir elevar suas vendas na passagem de setembro para outubro, a Renault alcançou no mês passado uma participação de 7% no mercado brasileiro de automóveis e utilitários, a maior desde que a empresa começou a produzir no país, em 1999. Em comunicado, a montadora – que tem fábrica em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba – informou que os resultados foram impulsionados pelas vendas do utilitário recém-lançado Duster (1.734 unidades no mês) e dos modelos Sandero (7.848), Fluence (1.249) e Grand Tour (1.136).

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De acordo com a Anfavea, a associação das montadoras, a Renault vendeu 18,5 mil veículos no mês passado, com alta de 3% sobre setembro e de 22% em relação a outubro de 2010. No acumulado dos dez primeiros meses do ano, as vendas da companhia somaram 150,8 mil unidades, 20% a mais que no mesmo período do ano passado. Em todas as comparações, o desempenho foi superior ao do conjunto do setor automotivo.

Na média de 2011, a Renault ostenta uma participação de mercado de 5,4%, contra 4,7% no ano passado. Há cerca de um mês, o presidente mundial da aliança Renault-Nissan, Carlos Ghosn, anunciou em São José dos Pinhais que a meta da montadora é elevar sua fatia para 8% até 2016. Para isso, a companhia está investindo R$ 1,5 bilhão no período 2010-2015, em um plano que inclui a ampliação da fábrica paranaense e a contratação de 2 mil funcionários.

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A Nissan, que compartilha fábrica com a Renault em São José e vai construir nova unidade em Resende (RJ), teve um mês menos favorável: suas vendas caíram 17% em relação a setembro, para 4,9 mil unidades. Ainda assim, a montadora exibe resultados bastante expressivos no ano: desde janeiro, vendeu 47,6 mil carros, com alta anual de 77%, o que fez sua participação nas vendas totais de veículos subir de 1% para 1,7%.

A Volkswagen, que também tem fábrica em São José, recuou tanto em relação a setembro quanto na comparação com outubro de 2010 (-9% e -13%, respectivamente). No ano, acumula alta de 3%. Esses dados, no entanto, incluem as fábricas da montadora em São Paulo – a Anfavea não divide os números por estado.

Veículos pesados

Assim como Renault e Nissan, a Volvo aumentou sua presença nos segmentos em que atua. A montadora, instalada na Cidade Indus­trial de Curitiba (CIC), diminuiu o ritmo em outubro, mas mantém resultados bem superiores aos do ano passado. Desde o início do ano, vendeu 15,7 mil caminhões e quase 900 chassis de ônibus, com avanço de 32% e 69%, respectivamente, em relação a 2010. Com isso, sua fatia no mercado de caminhões cresceu de 9,5% para 10,9% e no de ônibus, de 2,2% para 3,1%.

Máquinas agrícolas

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Também instalada na CIC, a Case New Holland (CNH) tem desempenhos distintos nos segmentos de tratores agrícolas e colheitadeiras. No primeiro, suas vendas caíram 12% neste ano, para 10,6 mil unidades; no segundo, houve expansão de 3%, para 1,6 mil máquinas. Como os resultados ficaram aquém dos exibidos pelo conjunto da concorrência, a empresa perdeu mercado: sua fatia caiu de 24% para 23,1% das vendas de tratores e de 43,4% para 40,1% do segmento de colheitadeiras.