Os líderes republicanos dos Estados Unidos tentarão resgatar seu plano de redução de déficit nesta sexta-feira, depois que uma revolta dos conservadores gerou incerteza sobre os esforços para evitar a moratória da dívida do país.
O presidente da Câmara dos Deputados, John Boehner, não conseguiu apoio suficiente para o seu plano na quinta-feira e expôs uma cisão dentro do Partido Republicano. As divergências prejudicam as chances de um acordo para elevar o teto de endividamento dos EUA antes do prazo final, na terça-feira.
O presidente Barack Obama diz que, a menos que democratas e republicanos cheguem a um acordo, o governo não poderá pagar suas contas a partir de 2 de agosto. Essa perspectiva, antes impensável, está irritando cada vez mais os investidores.
Com apenas quatro dias restantes, o Tesouro norte-americano pode revelar ainda nesta sexta-feira um plano de emergência, explicando como o governo funcionaria e pagaria suas obrigações se o Congresso não concordasse em elevar o limite de dívida, atualmente em 14,3 trilhões de dólares.
Os republicanos da Câmara irão se encontrar às 11h (horário de Brasília) para discutir o próximo passo, já que Boehner não conseguiu superar a oposição dentro do partido, obrigando-o a abandonar a votação da proposta de lei planejada para a noite passada.
Centrão quer tirar proveito da indefinição da direita para 2026 e da impopularidade de Lula
Lula descarta controle de gastos e aposta em medidas que podem elevar rombo
Ex-ministro de Bolsonaro usa o filme “Ainda Estou Aqui” para criticar excessos do STF
Eduardo Bolsonaro vê “jogo armado” de PT, PGR e Moraes para teter seu passaporte
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast