Acontece nesta sexta-feira (20) em Curitiba a reunião do Conselho Estadual de Sanidade Agropecuária (Conesa) que discute o reforço na vacinação do gado contra a febre aftosa, principalmente em fazendas que fazem fronteira com o Paraguai.
O sábado (21) marca os 90 dias desde que foi divulgada a suspeita de febre aftosa no Paraná. Em meio a polêmicas sobre os resultados de exames demorados e a insistência do Ministério da Agricultura em declarar o estado área com aftosa, o governo estadual recusou-se a acreditar na presença da doença em animais paranaenses.
E há um fundo de verdade nisso, de acordo com reportagem exibida no Bom Dia Paraná desta sexta. O período de incubação do vírus é só de 14 dias e até agora nenhum animal do rebanho paranaense mostrou sinais da doença que, segundo os veterinários, se espalha com muita facilidade.
Portanto, se a febre aftosa estivesse mesmo presente no estado, provavelmente já teria infectado muitos animais e, além do gado, também haveria porcos, ovelhas e cabras doentes.
Toda a suspeita que gira em torno do caso surgiu quando alguns animais trazidos de Mato Grosso do Sul, onde foi confirmada a doença, foram vendidos num leilão em Londrina, em outubro.
Enquanto a reunião do Conesa, iniciada às 9h, prossegue, técnicos da Secretaria da Agricultura dirigem-se a Brasília para acompanhar os resultados de novos exames do rebanho paranaense.
Veja a entrevista do diretor de Fiscalização da Secretaria de Agricultura, Felisberto Batista
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