A presidente Dilma Rousseff acredita que a reunião de cúpula do G-20 (grupo das 20 maiores economias do mundo), encerrada hoje em Cannes, na França, foi um "sucesso relativo". As lideranças não conseguiram acordo sobre a forma de reforçar o Fundo Monetário Internacional (FMI) e ajudar a Europa. Os ministros de Finanças voltarão a se encontrar em dezembro para tentar acertar o assunto.
"Não é sucesso absoluto, mas é relativo porque os países da zona do euro deram um passo à frente sobre a forma de enfrentar a crise", disse Dilma, durante entrevista à imprensa, em Cannes. "Não acredito que uma reunião resolva os problemas do mundo."
Ela deixou claro que as dificuldades da Europa dominaram não só o encontro de cúpula como as reuniões bilaterais ocorridas paralelamente. Conforme a presidente, todas as lideranças estavam preocupadas sobre os desdobramentos dos problemas no bloco. "Os europeus precisavam de mais tempo para concretizar suas próprias medidas", disse, ao justificar a falta de acordo hoje.
Para a presidente, entretanto, "houve avanços" na cúpula do G-20 e o grupo mantém seu papel no enfrentamento de crises.
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