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PROTESTOS NAS RODOVIAS

Rodovias estaduais do Paraná são liberadas

Cinco rodovias federais ainda permanecem bloqueadas no estado, na noite desse sábado (28)

Até as 14 horas deste sábado (28), 15 rodovias estaduais continuavam bloqueadas pelos caminhoneiros. | Roberto Custodio/Jornal de Londrina
Até as 14 horas deste sábado (28), 15 rodovias estaduais continuavam bloqueadas pelos caminhoneiros. (Foto: Roberto Custodio/Jornal de Londrina)

As últimas rodovias estaduais do Paraná que ainda permaneciam bloqueadas foram liberadas na noite desse sábado (28). De acordo com o Batalhão de Polícia Rodoviária Estadual, o trafego foi liberado às 19 horas. Até as 21h30, porém cinco rodovias federais continuam com trechos interditados.

A Justiça estadual do Paraná determinou neste sábado (28), por meio de decisão liminar, a liberação de parte das rodovias estaduais que estão sendo alvo de bloqueios dos caminhoneiros desde a última semana. Ao todo, dos 27 pedidos de liminar judicial feitos nesta sexta (27) pela Procuradoria-Geral do Paraná (PGE), 17 foram concedidos pela Justiça estadual. O poder judiciário autorizou a ajuda da polícia para assegurar o cumprimento da decisão.

De acordo com o documento da decisão, os motoristas que impedirem a passagem de veículos podem pagar multa de R$ 10 mil reais por hora de desobediência. A Confederação Nacional dos Transportes Autônomos (CNTA), a Federação Interestadual dos Transportadores Rodoviárias Autônomos de Bens (Fenacam), e o Sindicato dos Transportes Rodoviários Autônomos de Bens do Estado do Paraná (Sindicam), também podem pagar multa de R$ 100 mil reais por hora em casa de descumprimento.

Como a justiça trabalha em regime de plantão, o número de liminares aprovadas pela Justiça ainda pode aumentar neste fim de semana.

Negociação

Na quarta-feira (25), sindicatos e associações aceitaram a proposta do governo para acabar com a paralisação. Mas, como a categoria está dividida e não há uma liderança centralizada, alguns motoristas mantêm os bloqueios mesmo após o acordo, alegando que não participaram das negociações.

Entre os pontos que foram acertados entre o governo e alguns caminhoneiros está a sanção integral da Lei do Caminhoneiro, que regulamenta a profissão de motorista, e o compromisso da Petrobras de que o diesel não sofrerá reajuste nos próximos seis meses. Os motoristas querem também a fixação de uma tabela com preço de referência do frete.

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