As vendas deste Dia das Mães devem ser puxadas pelas roupas e calçados, apontou pesquisa divulgada nesta quarta-feira (9) pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP), feita em parceria com o Instituto Ipsos. Dos mil entrevistados ouvidos em todo o país, entre os dias 20 e 30 de abril, 37,9% pretendem comprar roupas e calçados de presente.
O grupo joias, perfumes e bijuterias ficou em segundo lugar na intenção de compras (18,2%), seguido por eletrodomésticos (13 5%), celulares (6,1%), CDs e livros ( 6%). Os consumidores indecisos somaram 15,2%. Já 4,5% dos entrevistados responderam que pretendem comprar "outros" itens.
Entre os eletrodomésticos, 5,6% dos entrevistados das classes A e B devem comprar televisões, enquanto a preferência de 5,8% das classes D e E são por fogões.
"Os dados desta pesquisa mostram que o Dia das Mães promete ser bom, pois cerca de 20% das compras serão de bens duráveis, perdendo apenas para roupas e calçados, com a ajuda do clima frio", afirmou em nota o presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Rogério Amato.
Em relação à forma de pagamento, a maioria afirmou que prefere pagar à vista as roupas e calçados (86%) e as joias e perfumes (87%). O pagamento à prazo é preferência para as compras de fogão (83%), televisão (54%), tablet (53%) e geladeira (52%).
Inadimplência
Solimeo aposta no recuo da taxa de inadimplência até o final de 2012. Ele citou dois argumentos para justificar essa expectativa positiva. O primeiro é de que as novas concessões de crédito foram feitas com base em critérios mais rigorosos de avaliação do que financiamentos anteriores. O segundo é a continuidade de expansão do mercado de trabalho e da renda dos brasileiros.
"O mercado de trabalho é favorável e isso é importante porque temos levantamentos que mostram que a maior causa de inadimplência é a perda de emprego", disse durante o debate "Os limites de endividamento do consumidor brasileiro. Como evitar o aumento da inadimplência?", promovido pelo Congresso Consumidor Moderno de Crédito, Cobrança e Meios de Pagamento, na FecomercioSP, nesta quarta-feira.
Segundo Solimeo, a ACSP está com uma expectativa "relativamente positiva" sobre o bom desempenho da economia até o final do ano. E, a partir dessa expectativa positiva, ele avalia que a concessão de crédito deverá crescer a taxas elevadas. "Não será a taxas de 18% e 22% como vimos em 2010 e 2011, mas o crédito vai crescer bem", disse. O grande desafio, segundo Solimeo, é educar o consumidor para o uso consciente desse crédito.
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