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Florianópolis (AE) – O governador de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira (PMDB), decretou ontem estado de emergência sanitária contra a febre aftosa para "permitir que as ações de fiscalização sejam mais rápidas e eficazes". Ele também anunciou que vai pedir ao ministro da Defesa, José Alencar, a ajuda do Exército para garantir a segurança nas barreiras sanitárias na divisa com o Paraná.

À tarde, Luiz Henrique reuniu-se com o governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto (PMDB), com secretários de Agricultura dos três estados do Sul e técnicos para discutir as medidas de segurança para impedir que a febre aftosa entre em Santa Catarina e passe para o território gaúcho. Santa Catarina é área livre de aftosa sem vacinação. "A carne catarinense vale mais sem vacinação. Esse foi o principal argumento que fez os russos manter as compras apenas de carne catarinense depois de divulgados o surto de aftosa em Mato Grosso do Sul", disse Luiz Henrique. De acordo com a Companhia de Desenvolvimento Agropecuário de Santa Catarina (Cidasc), seriam necessários dois anos para vacinar os 3,5 milhões de bovinos do estado, o que não evitaria um eventual surto da doença, já que o rebanho não tem nenhuma imunidade, e jogaria fora 30 anos de trabalho.

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