Grandes exportadores de petróleo como a Arábia Saudita e outros países-membros da Opep estão prontos para fornecer a commodity se novas sanções interromperem as exportações iranianas de petróleo para a Europa, disseram fontes da indústria nesta terça-feira. O ministro do Petróleo do Irã, Rostam Qasemi, disse que a Arábia Saudita havia prometido não repor o petróleo iraniano se mais sanções fossem impostas. "Não foi feita nenhuma promessa ao Irã, é muito pouco provável que a Arábia deixe de cobrir a demanda se as sanções forem impostas", disse uma fonte da indústria familiar com o assunto, que pediu para não ser identificada, à Reuters. Os delegados da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) no Golfo disseram que a ameaça iraniana de fechar o estreito de Ormuz pode afetar tanto o Irã como grandes produtores regionais que também usam o importante canal para exportar petróleo. O primeiro vice-presidente do Irã alertou nesta terça-feira que o fluxo do petróleo seria interrompido no Estreito de Ormuz se sanções estrangeiras fossem impostas sobre suas exportações de petróleo, disse a agência oficial de notícias do país. A maior parte do petróleo exportado pela Arábia Saudita, Irã, Emirados Árabes Unidos, Kuweit e Iraque - e quase todo o gás natural liquefeito do principal exportador, o Catar - tem que ser transportado pelo canal de navegação (de 6,4 quilômetros) entre Omã e o Irã. Mas a Arábia Saudita pode exportar uma parte de seu petróleo pelo Mar Vermelho. Líderes europeus pediram mais sanções contra o Irã até o fim de janeiro, mas não foram específicos quanto a um embargo às importações do produto iraniano.
-
Escola Sem Partido: como Olavo de Carvalho, direita e STF influenciaram o fim do movimento
-
Igreja e direita francesa criticam cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos
-
“Quando Maduro fala é crítica, quando eu falo é crime?”, diz Bolsonaro após ditador questionar urnas
-
Dois cientistas católicos históricos que vale a pena conhecer
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião