"O câmbio não é o único nem o principal fator determinante do preço. O que mais influencia são as safras, pois muitos produtos são commodities agrícolas", informa a La Violetera, tradicional importadora que embala produtos no Brasil.
Assim como ela, quem compra e distribui produtos do exterior tem boas explicações para o fato de a redução do câmbio não ter chegado à maioria dos produtos importados.
Quando o produto não está ligado às safras agrícolas, o mais comum é culpar a época do ano. É o caso do bacalhau mais simples, cujo preço deve cair até 7% até a Páscoa, e depois volta ao normal. Já a variedade porto, mais cara, aumentou em cerca de 15% em relação ao ano passado.
A importadora curitibana Porto a Porto explica que alguns produtos estão entrando cada vez mais na casa do brasileiro, como o azeite de oliva. A maior demanda "desperta" a lei do mercado, que eleva o preço. É o caso do azeite de oliva, que ficou em média 7% mais barato nas importadoras no primeiro bimestre. "Só não vai ficar ainda mais barato porque ao mesmo tempo está havendo aumento de consumo", diz o diretor da empresa, Pedro Corrêa de Oliveira.
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