O setor de seguros no Brasil teve crescimento de 22,4% no primeiro trimestre na comparação anual, informou nesta sexta-feira (8) a Superintendência de Seguros Privados (Susep).
De janeiro a março, as receitas somaram 42,5 bilhões, ante 34,7 bilhões um ano antes. Em março, o crescimento foi de 26,3% sobre fevereiro, com receitas de 16,6 bilhões.
O produto de maior destaque no mês foi o VGBL, que é um plano de previdência complementar classificado pela Susep como seguro de pessoa. Essa modalidade teve expansão de 39,6% em março ante fevereiro e no trimestre, de 49,7% ante um ano antes.
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Prazo para resgate, incidência de impostos e baixa rentabilidade são alguns problemas da modalidade, bastante popular entre os clientes de bancos
Leia a matéria completa“O setor de seguros ainda não atingiu no Brasil o patamar de outros mercados e por isso tem pela frente bastante espaço para crescimento”, afirmou em nota o superintendente da Susep, Roberto Westenberger. “Além disso, o brasileiro, com o aumento da renda, passou a se preocupar mais com a prevenção do seu patrimônio e com a formação de poupança, o que explica em parte o bom desempenho do VGBL.”
No segmento de previdência complementar aberta, que compreende os planos tradicionais de previdência e o PGBL, o crescimento foi de 16,2% em março sobre fevereiro, com R$ 1 bilhão em contribuições. Nos trimestre, na comparação com o mesmo período de 2014, o crescimento foi de 7,3%.
Já as receitas com títulos de capitalização, de R$ 4,8 bilhões no trimestre, foram 2,3% menores ano a ano.
Os seguros de automóveis somaram R$ 7,7 bilhões no trimestre, aumento de 7,9% sobre igual etapa de 2014. Já as vendas de seguros de pessoas cresceram 11,3% na mesma comparação para R$ 6,9 bilhões.
Os sinistros, valores pagos em indenizações aos segurados, aumentaram 10,4% trimestre, para R$ 11,5 bilhões.
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