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Sem nova proposta, greve dos bancários da CEF chega ao 23º dia nesta sexta-feira

A greve dos bancários da Caixa Econômica Federal chegará ao 23º dia nesta sexta-feira (16) e não há previsão de acordo com a instituição bancária. Na quarta-feira (14) a proposta do banco foi rejeitada pelo Sindicato dos Bancários de Curitiba e região, e também por outras 17 entidades representativas dos trabalhadores.

A Caixa Econômica não apresentou nova proposta e também afirmou que não vai mais se pronunciar sobre a greve. O banco divulgou apenas uma nota oficial em que afirmava aguardar o resultado das assembleias e também que "a Caixa Econômica Federal mantinha o processo de negociação com as entidades representativas dos empregados e concentra todos os esforços para chegar a um entendimento sobre o Acordo Coletivo de Trabalho – ACT 2009".

Dessa forma, membros da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) foram para Brasília (DF) na quarta-feira (14) para tentar pressionar a convocação de uma nova reunião com a Caixa Econômica. No entanto, não há nenhum sindicalista paranaense no grupo.

Caso não haja uma nova proposta por parte do banco, a assembleia dos bancários de Curitiba e região que será realizada nessa sexta-feira (16), às 19 horas, terá apenas caráter informativo, assim como aquela que aconteceu nesta quinta-feira (15).

Proposta

A proposta da Caixa Econômica foi feita levando em conta dois cálculos diferentes para a Participação nos Lucros e Resultados (PLR). O primeiro cálculo seria composto por 90% do salário mais um valor fixo de R$ 1.024 e 2% do lucro líquido dividido em partes iguais entre os funcionários, com teto de R$ 2,1 mil. Já na segunda proposta, a PLR variaria de acordo com a função dos bancários, com valores entre R$ 4 mil e R$ 10 mil. Os bancários escolheriam a mais vantajosa.

Segundo o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, a nova proposta avançou na questão da PLR. Mas, para que a referida PLR entrasse em vigor teria que ser aprovada pelo Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Dest), ligada ao Ministério do Planejamento, e isso desagradou o sindicato.

Além disso, a proposta não trazia mudanças no plano de cargos e salários, de acordo com o sindicato. Os colaboradores da Caixa Econômica afirmaram que o banco não quis discutir novos critérios para a evolução no Plano de Cargos Comissionados.

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