Os preparativos do setor industrial para as vendas do fim de ano impulsionaram a procura das empresas do país por crédito no começo deste segundo semestre, de acordo com pesquisa divulgada nesta quinta-feira (18) pela Serasa Experian. Segundo o levantamento, a quantidade de empresas que procurou crédito cresceu 3,4% em julho ante junho. Além disso, houve avanço de 6,6% em julho ante o mesmo mês do ano passado, e alta de 2,3% nos primeiros sete meses de 2011 ante o mesmo período de 2010.
A alta na demanda por crédito em julho ante junho foi verificada em todos os setores, com destaque para o segmento industrial, com elevação de 3,9%. Em seguida aparecem os setores de serviços (3,6%) e comércio (3,2%). Em nota, os economistas da Serasa Experian lembram que o terceiro trimestre é o período sazonalmente mais intenso da atividade industrial no Brasil, o que influencia a variação positiva no indicador de demanda por crédito.
Já na comparação do acumulado do ano (janeiro a julho), a demanda por crédito das empresas do setor de serviços se destacou, com alta de 5%, seguida pelos segmentos de indústria (2,4%) e comércio (0,3%). Segundo a Serasa Experian, o setor de serviços sofreu menor impacto da concorrência internacional e da alta dos juros no Brasil.
Porte e regiões
A maior aceleração na demanda por crédito em julho ante junho foi verificada entre as micro e pequenas empresas (MPEs), com alta de 3,6%, seguidas pelas companhias de grande porte (2,9%) e médio porte (0,1%). Na avaliação dos economistas da Serasa Experian, o resultado mais discreto verificado entre as empresas de médio porte é reflexo do cenário internacional adverso e do câmbio valorizado, já que o setor concentra empresas exportadoras.
No acumulado do ano, a demanda por crédito entre as empresas de médio porte caiu 0,5%, o único segmento com retração neste indicador. No período, as MPEs tiveram alta de 2,4%, e as grandes empresas, de 3,4%.
Empresas de quatro das cinco regiões brasileiras tiveram alta na demanda por crédito no acumulado do ano: Sul (3,9%), Sudeste (2 4%), Centro-Oeste (1,4%) e Nordeste (1,3%). A única a cair foi a Região Norte, com recuo de 2%.
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