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Os servidores do Ministério do Trabalho de Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná, decidiram em assembleia nesta quarta-feira (7) aderir à greve da categoria. Eles prometem paralisar o atendimento a partir desta quinta-feira (8). Em Curitiba, o segundo dia de greve teve adesão de 30% dos servidores e em Ponta Grossa, nos Campos Gerais, 100% do efetivo cruzou os braços.

De acordo com Ruy João dos Santos, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Federais em Saúde, Trabalho, Previdência Social e Ação Social do Estado do Paraná (Sindprevs), o ministério possui sete servidores em Foz. Seis deles decidiram aderir ao movimento. Em Curitiba, 40 dos 60 servidores continuam trabalhando, informou Gilberto Félix, do comando de greve. Mesmo assim, ele afirma que o atendimento a população foi afetado.

Entre novembro e dezembro do ano passado, os trabalhadores chegaram a paralisar as atividades por 40 dias. A paralisação foi reiniciada, segundo o sindicato, porque o governo não atendeu a pauta de reivindicações apresentada pela categoria em fevereiro de 2009.

Reivindicações

Os trabalhadores do Ministério reivindicam a criação de um plano de carreira específico e independente de outros órgãos. Atualmente, a categoria está atrelada aos servidores da Seguridade Social, que engloba ainda funcionários da Saúde, Funasa e Previdência. O sindicato alega que os servidores do MTE têm o menor salário do serviço público do país. A categoria pede ainda jornada de trabalho com atendimento de 12 horas, em dois turnos de 6 horas e que as gratificações sejam imediatamente incorporadas aos salários. Além de melhores condições de trabalho, com a melhoria dos prédios onde as unidades do Ministério estão sediadas, e paridade de reajuste entre ativos e aposentados.

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