Os servidores do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) no Paraná decidiram deflagrar nova greve por tempo indeterminado a partir de terça-feira (6). No final do ano passado, os trabalhadores paralisaram as atividades por 40 dias. De acordo com o Sindicato dos Servidores Públicos Federais em Saúde, Trabalho, Previdência Social e Ação Social do Estado do Paraná (Sindprevs), não houve avanço nas negociações e por isso os trabalhadores resolveram cruzar os braços novamente.
A paralisação do ano passado foi suspensa para uma tentativa de acordo. Segundo o Sindprevs, as negociações se encerram no dia 8 de março sem que uma proposta fosse fechada. Em razão disso, nos dias 18 e 19 de março, os servidores de todo estado realização uma paralisação de alerta .
Em todo o Paraná, cerca de 200 servidores integram o quadro do MTE. A greve deve afetar o atendimento nos postos do Ministério, a confecção e expedição de carteiras de trabalho, homologações e protocolos. Segundo o sindicato, só em Curitiba, mais de 500 atendimentos são feitos por dia.
Reivindicações
Os trabalhadores do Ministério reivindicam a criação de um plano de carreira específico e independente de outros órgãos. Atualmente, a categoria está atrelada aos servidores da Seguridade Social, que engloba ainda funcionários da Saúde, Funasa e Previdência.
A categoria pede ainda jornada de trabalho com atendimento de 12 horas, em dois turnos de 6 horas e que as gratificações sejam imediatamente incorporadas aos salários. Além de melhores condições de trabalho, com a melhoria dos prédios onde as unidades do Ministério estão sediadas, e paridade de reajuste entre ativos e aposentados.
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