O setor têxtil e de confecção, que fatura US$ 50 bilhões por ano, aposta nas exportações para contornar a atual crise econômica e reverter um cenário de queda na produção e de demissões. Após o tombo das exportações devido à crise na Argentina, a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) afirma que a estratégia é reforçar o comércio com países da América Latina e Central e expandir as vendas para México, Estados Unidos e Europa. “O que queremos é retomar o market share de 1% do comércio global nos próximos dez anos”, afirmou o presidente da Abit, Rafael Cervone.
A meta é arrojada. Apesar de já ter atingido este nível há 20 anos, a atual participação da indústria têxtil brasileira está em 0,47%. O presidente da Abit avalia que a recuperação não virá ainda em 2015, mas, se forem adotadas medidas para conquistar novos mercados, o setor pode ganhar fôlego a partir de meados do ano que vem.
Atualmente, 85% dos empresários do setor consideram exportar seus produtos nos próximos 5 anos. Em novembro de 2014, o porcentual estava em 50%.
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