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Sinal amarelo

Antonio Megale, da Volkswagen: o setor está em alerta com a perda de competitividade | Mauro Campos
Antonio Megale, da Volkswagen: o setor está em alerta com a perda de competitividade (Foto: Mauro Campos)
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Diretor de assuntos governamentais da Volkswagen do Brasil, presidente da Associação Brasileira de Engenharia Automotiva e vice-presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). A posição do mineiro Antonio Megale o credencia para analisar com propriedade o momento da indústria automotiva brasileira. Megale, que já morou em Curitiba como executivo da Renault do Brasil, esteve na cidade essa semana para proferir a palestra de abertura do Open S.A. – Congresso e Feira das Oportunidades Empresariais, evento da Messe Brasil e Faciap. Antes da palestra sobre novas tecnologias, projetos e desafios de gestão das operações automotivas, no Expo Unimed Curitiba, quarta-feira, o executivo recebeu a coluna para uma entrevista exclusiva.

Nas grandes cidades as ruas estão cada vez mais congestionadas . Há lugar para mais automóveis?

Antonio Megale – Sim. Há espaço para a indústria automotiva crescer. Temos média de seis a sete habitantes por automóvel, enquanto em países parecidos, como México e Argentina, há um carro para 4 pessoas. A questão do trânsito é outra. É preciso que se aperfeiçoe o transporte público e a mobilidade urbana.

Ao falar em mais carros nas ruas, há uma reação negativa. A indústria é vista como vilã, não é?

AM - É um erro, pois avançamos muito nesse quesito. Nossas metas de redução de emissões de gases poluentes estão próximas às da Europa. Hoje um carro polui trinta vezes menos do que nos anos 80, quando o Proconve (Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores) foi lançado.

A importação assusta?

AM - Hoje, 23% dos veículos vendidos no país são importados, e isso continua crescendo. A indústria chinesa ainda não chegou com tudo. Temos empresários brasileiros enxergando oportunidades e trazendo veículos da China. As marcas, como a Chery, vão chegar – e os chineses estão, sim, avançando muito em qualidade. Um dos centros de pesquisa da Volkswagen é na China – os outros dois são na Alemanha e aqui no Brasil.

A importação de componentes vai crescer?

AM - A indústria brasileira de autopeças está perdendo competitividade. Lá fora os produtos são melhores, com mais qualidade e menor preço. O setor de autopeças daqui está se fragilizando. A solução é investimento. O governo já percebeu isso. É preciso investir em pesquisa, formação e tecnologia.

O elétrico é o futuro?

AM - Há um consenso no setor: no futuro, a propulsão do carro vai ser elétrica. Mas a tecnologia ainda não é satisfatória. Todas as empresas automotivas estão investindo fortemente em pesquisa para desenvolver essa tecnologia.

Para encerrar: otimismo ou pessimismo?

AM – Diria que o setor está preocupado. O país tem potencial, mas há o risco grande de perda de competitividade. Avançamos em consumo, mas não nas reformas estruturais: logística, infra-estrutura, qualificação. Essa é a fotografia do Brasil – e não apenas nosso setor enxerga isso.

Cabeça própria

O Grupo Partilha, marca reconhecida como incorporadora no mercado de imóveis de alto padrão em Curitiba, acaba de lançar uma nova empresa, a Head, para atuar exclusivamente em engenharia. Antônio Carlos Marques Junior, um dos diretores, explica que a Head Engenharia tem administração e estrutura independentes e foi criada para atuar também na construção de empreendimentos de outras incorporadoras.

Quem dá mais?

O leiloeiro oficial da Junta Comercial, Adalberto Scherer Filho, fará na próxima quarta-feira, dia 15, um leilão judicial de imóveis, na presença dos interessados. Serão oferecidos apartamentos, casas, áreas e terrenos para arrematação. O leilão poderá ser assistido pela internet, em tempo real, com a possibilidade de se oferecer lances. Informações podem ser obtidas em www.leiloespr.com.br ou pelo telefone (41) 3233-1077.

Time afinado

Pioneira na formação de rede imobiliária no Brasil, a Rede Imóveis está implementando a mudança de identidade visual. Com novo slogan e campanha de marketing, a associação de imobiliárias curitibanas apresenta também uma logomarca renovada, que demonstra a integração entre as 11 empresas e a versatilidade dos produtos. Anúncios reforçam o poder das marcas reunidas, como a peça publicitária que diz "11 vezes mais fácil, 11 vezes mais rápido". O material foi criado pela agência Peppers.

Presidida por Luciane Nardelli, a Rede Imóveis é formada pelas imobiliárias J8, 2000, Cibraco, Futurama, Cilar, Habitec, Fernandez Mera, Galvão Locações, Brasil Brokers Galvão, Razão e Baggio.

União estratégica

O presidente e o vice-presidente da Brasil Real Estate, Luiz Antonio Graça e Ulisses de Paula, e o proprietário da MR Coutinho Corporate Solutions, Marcos Coutinho, acabam de oficializar a sociedade entre as empresas, dando início às atividades de consultoria imobiliária corporativa na região Centro-Sul do país. A expectativa é contabilizar R$ 1 bilhão em negócios realizados até o fim de 2013.

Elite do luxo

O mercado do luxo cresce também no segmento imobiliário. A Luxus, especializada em vendas e compras de imóveis de alto padrão, está iniciando atividades. Criada a partir da experiência de 19 anos da Elite Imóveis, a proposta da nova marca é atingir um público que exige sigilo e atendimento personalizado. A distinção começa já pelo website www.luxus.imb.br, que só pode ser acessado com login e senha, conseguidos após análise do perfil da pessoa e do imóvel. O foco da Luxus são imóveis no Sul do país e empreendimentos internacionais.

Japoneses no Curitiba MotorShow

A Uchi Subaru Paraná marca presença no Curitiba MotorShow, no Autódromo Internacional de Curitiba. O evento, que começou ontem e se encerra ho je, às 18h, reúne marcas, pilotos e aficionados por motores. Durante o encontro automobilístico, a Uchi Subaru apresenta o design arrojado do modelo Impreza WRX, nas versões Hatch e Sedan, e da Forester S-Edition.

Máquina na pista

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