Indústria: emprego e salário caem em maio, mostra IBGE
O emprego e a remuneração na indústria recuaram em maio, de acordo com informações divulgadas nesta terça-feira (10) pela Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário, realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)
O recuo de 3,2% no emprego industrial em São Paulo puxou a queda de 1,7% nos postos de trabalho na indústria do País em maio, em relação ao mesmo período do ano passado, informou nesta terça-feira (10) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Houve redução nas vagas em 12 dos 14 locais pesquisados, mas São Paulo teve o maior impacto sobre o total nacional por ser o mais importante parque industrial do País. Na região, houve taxas negativas em 14 dos 18 setores investigados, com destaque para a redução do pessoal ocupado nas indústrias de produtos de metal (-12,6%), metalurgia básica (-20,1%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-8,7%), têxtil (-8,5%), papel e gráfica (-6,8%), meios de transporte (-3,6%), vestuário (-7,6%) e outros produtos da indústria de transformação (-5,7%).
Outros resultados negativos ocorreram na Região Nordeste (-2,6%) Rio Grande do Sul (-2,3%), Santa Catarina (-1,4%), Ceará (-3 2%) e Bahia (-3,4%). As contribuições positivas foram registradas no Paraná (2,2%) e Minas Gerais (0,3%).
Entre as atividades, ainda ante o mesmo período de 2011, o emprego recuou em 12 dos 18 ramos industriais pesquisados em maio, com destaque para as perdas de vestuário (-8,7%), calçados e couro (-6,1%), produtos de metal (-4,3%), têxtil (-5,7%), papel e gráfica (-4,6%), outros produtos da indústria de transformação (-3,8%), madeira (-7,7%), metalurgia básica (-4 8%) e borracha e plástico (-3,0%).
Os principais impactos positivos foram observados em alimentos e bebidas (3,0%), máquinas e equipamentos (2,0%) e indústrias extrativas (3,4%).
No acumulado do ano, o emprego na indústria teve queda de -1,1%, com taxas negativas em nove dos 14 locais pesquisados e perdas em 11 dos 18 setores. São Paulo (-3,2%) voltou a apontar o principal impacto negativo, seguido pela região Nordeste (-1,8%) Santa Catarina (-1,4%), Ceará (-3,2%) e Bahia (-2,6%).
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