A região Sudeste concentra não apenas o maior número de empresas mas também mais de 50% das unidades locais dessas empresas, do pessoal ocupado e da massa salarial paga no País. As informações são do Cadastro Central de Empresas 2009 (Cempre), divulgado hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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O Sudeste contava com 51,7% das 5,2 milhões de unidades locais de empresas ativas em 2009. Em segundo lugar aparece a região Sul, com 21,9%, seguida por Nordeste (15,6%), Centro-Oeste (7 4%) e Norte (3,5%). Quanto ao volume de empregados assalariados, o Sudeste concentrava 51,4% do montante total, seguido pelas regiões Nordeste (18,1%), Sul (17,0%), Centro-Oeste (8,0%) e Norte (5,4%).

Do total de salários e outras remunerações, que somaram R$ 781,9 bilhões em todo o País, 55,9% foram pagos na região Sudeste, 15 3% no Sul, 13,9% no Nordeste, 10,0% no Centro-Oeste e 4,9% no Norte. Na classificação por nível de escolaridade, o Sudeste concentrava 63,8% dos trabalhadores com curso superior, seguido pelo Sul (15,0%), pelo Nordeste (11,7%), pelo Centro-Oeste (6 8%) e pelo Norte (2,7%).

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Embora tenha apresentado a maior concentração de trabalhadores qualificados, a região Sudeste ainda detinha 89,2% da força de trabalho assalariado sem formação superior. Os números no resto do País foram ainda piores: 93,9% dos empregados não tinham curso superior no Norte, 93,0% no Nordeste, 92,4% no Sul e 91,1% no Centro-Oeste.

São Paulo

O Estado de São Paulo sozinho concentra mais de um terço dos salários e remunerações pagos a trabalhadores assalariados de empresas no País. De um montante de R$ 781,9 bilhões, 34,2% são recebidos por empregados no Estado, segundo o Cempre.