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Com atual taxa de câmbio, aumenta número de produtos importados nas prateleiras para o Natal | Valterci Santos/ Gazeta do Povo
Com atual taxa de câmbio, aumenta número de produtos importados nas prateleiras para o Natal| Foto: Valterci Santos/ Gazeta do Povo

A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) prevê um crescimento de 7,9% nas vendas do setor no Natal deste ano, em relação ao mesmo período de 2008. De acordo com levantamento da entidade, aproximadamente 65% das empresas entrevistadas aumentaram seus pedidos à indústria. A fatia das empresas que mantiveram patamares de compras semelhantes a 2008 foi de aproximadamente 33%, enquanto apenas 3% das entrevistadas reduziram as compras. A pesquisa envolveu 125 supermercados e foi realizada entre 19 de outubro e 13 de novembro.O levantamento aponta também que 56% das empresas pretendem contratar mão de obra temporária para as festas de fim de ano. A expectativa da Abras é de que sejam gerados 11,5 mil postos de trabalho no período, dos quais 13% devem ser transformados em empregos efetivos. A pesquisa aponta ainda que 65% dos supermercadistas consultados pretendem realizar campanhas promocionais após as festividades de Natal.

A pesquisa mostra também um aumento nas encomendas de 13,5% das frutas especiais importadas, de 9,7% dos vinhos importados e de 9% de outros produtos adquiridos no exterior, como azeite, azeitonas, queijos e embutidos. Para o presidente da Abras, Sussumu Honda, a participação dos importados deverá ser maior neste Natal na mesa dos consumidores em razão da redução da taxa de câmbio, que superou os R$ 2,30 na mesma data do ano passado. A moeda norte-americana fechou ontem cotada a R$ 1,72.

Balanço

A Abras também divulgou ontem o balanço do mês de outubro. As vendas reais no setor supermercadista subiram 7,27% no mês em relação ao mesmo período do ano passado e 8,02% em comparação a setembro, acumulando no ano alta de 5,57%. Os bons resultados levaram Honda a prever que o faturamento do setor em 2009 deverá apresentar um crescimento real superior a 5,5%, diante das perspectivas positivas para as vendas de final de ano. Segundo ele, um dos grandes responsáveis pelo bom momento do setor é o aumento de renda das classes D e E.

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