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A taxa de desemprego apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nas seis principais regiões metropolitanas do País ficou em 6% em junho, ante 5,8% em maio deste ano e 5,9% em junho do ano passado, informou nesta quarta-feira, 24, o instituto. Os motivos do aumento do desemprego são a freada do consumo e do PIB neste ano, que já se traduzem num desempenho pior do comércio (um dos setores que mais emprega) e em outros ramos de atividade.

A taxa de desemprego média do primeiro semestre ficou em 5,7%, ante 5,9%, no primeiro semestre de 2012

Segundo o IBGE, a população desocupada (1,5 milhão de pessoas nas seis regiões metropolitanas pesquisadas) também apresentou estabilidade tanto em relação a maio de 2013 quanto a junho de 2012.

Já a população ocupada (23 milhões) também não variou significativamente frente aos meses de maio de 2013 e junho de 2012. O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado (11,5 milhões) ficou estável em relação a maio de 2013 e cresceu 3,2% na comparação com junho do ano passado -ou 359 mil postos de trabalho a mais com carteira assinada.

Entre as atividades, destaca-se queda de 3,3% na indústria, único grupamento que mostrou variação importante de maio para junho. Renda

O rendimento médio real dos ocupados (estimado em R$ 1.869,20) não apresentou variação na comparação mensal, mas teve aumentou 0,8% frente a junho de 2012 (R$ 1.854,13).

A massa de rendimento real totalizou R$ 43,4 bilhões e ficou estável em relação a maio, embora tenha crescido 1,5% frente a junho de 2012.

A Pesquisa Mensal de Emprego é realizada nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre

Baixa atividade econômica não gera trabalho, avalia IBGE

A taxa de desemprego parou de cair e ficou estável porque a baixa atividade econômica não gera novos postos de trabalho em ritmo suficiente para resultar em novos recuos na desocupação, na avaliação do gerente da Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE, Cimar Azeredo.

"Estamos tendo um ano igual a 2012", afirmou Azeredo nesta quarta-feira, 24, em entrevista coletiva no Rio, completando que o cenário econômico que não dá segurança aos investidores não permite a criação de novas vagas em ritmo superior ao crescimento vegetativo da população.

Segundo o IBGE, isso fica evidente também no nível de ocupação, que foi de 53,7% em junho, estável em relação a maio. No primeiro semestre, o nível de ocupação médio também foi de 53,9% ante 53,7% na média do primeiro semestre de 2012.

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