A taxa de risco da Espanha bateu nesta segunda-feira (14) um novo recorde desde a criação da zona do euro ao fechar o pregão do mercado financeiro aos 432 pontos básicos em relação ao bônus da Alemanha, tomado como referência na Europa.

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Mais uma vez os investidores preferiram reduzir suas posições em renda variável, impulsionando a queda de 2,15% da Bolsa de Madri, e se desfizeram de títulos da dívida periférica, levando os juros dos bônus espanhóis a dez anos ficar em 6,11%.

Esse alto rendimento, que previsivelmente condicionará os próximos leilões do Tesouro espanhol, contrasta com o da dívida alemã, que caiu para 1,78% devido à forte demanda dos investidores, ampliando o custo extra de comprar bônus espanhóis em vez de alemães.

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Além da rentabilidade da dívida espanhola, também teve forte alta a dos bônus da Itália, que chegaram a 6,7%. Em menor medida, o mesmo ocorreu com os juros dos bônus da Grécia, Bélgica, Áustria e até França.

Consequentemente, a taxa de risco desses países subiu. A da Itália disparou de 456 para 492 pontos, aproximando-se da barreira psicológica dos 500 pontos; a da Grécia chegou a 2.666 pontos básicos; a da Bélgica, 281 pontos; a da Áustria, 163 pontos; e a da França, 164 pontos.