O coach Valter Vieira Ribeiro acredita que a procura pelo trabalhodeve crescer ao longo do ano. "Isso porque nos Estados Unidos esse treinamento é muito comum, e porque os empresários daqui estão começando a entender seus benefícios", justifica. Desta forma, abre-se um campo de trabalho promissor para quem consegue auxiliar executivos e profissionais em geral a agir melhor.
Para Susane Zanetti, diretora da ZHZ Consultores, desenvolver competências comportamentais foi uma das prioridades para muitas empresas e executivos no ano passado. Em 2006, a especialista em capital humano acredita que esse trabalho deve continuar. "Até por ser um ano eleitoral, não devem ocorrer muitas mudanças nas empresas", explica. Desta forma, a tendência é que o investimento na manutenção dos talentos continue.
A ZHZ está apostando no setor e participou de um curso de certificação no Hogan Assessment Systems, um sistema que auxilia na análise comportamental de especialistas e executivos. Ele fornece uma avaliação profunda sobre liderança, considerando as potencialidades, os fatores de risco que podem causar o fracasso em uma carreira e o tipo de organização onde o profissional se adaptará melhor.
O coaching é corroborado por pesquisas. Um estudo feito pela revista Fortune, com executivos na faixa de 40 a 49 anos, no cargo de presidente ou vice, mostra que o retorno é em média quatro vezes maior do que o valor investido. Outro estudo feito com as 500 maiores empresas dos EUA mostra que executivos com maior índice de competência emocional conseguem vender 123% a mais do que executivos com esta competência em nível considerado médio. (MS)