Criptografia e limite de gravações são problemas que persistem
Embora o preço seja a maior desvantagem do SSD, há também um limite para quantas vezes se pode gravar sobre eles. Após um tempo, os transistores nos chips de memória se desgastam e não conseguem mais segurar sua carga ou seja, os chips não conseguem mais gravar ou armazenar dados.
Antes de ganhar popularidade, os drives de estado sólido tiveram de vencer alguns obstáculos. Chris Angelini, editor-chefe do tomshardware.com, site que realiza testes em componentes de computadores, disse que alguns dos primeiros SSD no mercado não eram confiáveis, causando "estranhos problemas" que exigiam repetidas atualizações de firmware e alguns recalls de fábrica. "Mas isso já passou", disse ele. "Esta é uma tecnologia madura o bastante para as pessoas não precisarem se preocupar".
E de fato, neste ano a Apple passou a oferecer SSD como opção em todos seus computadores mesmo que a valores altos. Por exemplo, um SSD de 256 GB acrescenta US$ 600 ao custo de um MacBook Pro. Unidades em estado sólido já são padrão no MacBook Air e no iPad, mas nesses dispositivos os microchips são liberados de sua carcaça usual e presos diretamente à placa-mãe, dando aos designers da Apple a liberdade de simplificar as formas do computador.
O empreendedor online de Ohio Jake Boshernitzan, de 29 anos, pagou US$ 170 por um SSD de 64 GB há quatro meses, para trocar pelo lento disco rígido de 120 GB em seu laptop Dell Latitude D380 de quatro anos. Pelo mesmo preço, ele poderia ter comprado um disco rígido de 1,5 terabyte.
"Fiquei impressionado com a capacidade de resposta do SSD no MacBook Air de minha esposa, então me dispus a sacrificar capacidade por desempenho", explicou ele, especialmente porque ele tinha um dispositivo de armazenamento em rede com 1,5 terabyte e usava o serviço de armazenamento na nuvem, o Dropbox. "Além disso, meu trabalho são meus dados; comprar uma unidade que não vai quebrar caso caia no chão me deu bastante paz de espírito".
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