A Telecomunicações Brasileiras S.A. (Telebrás) informou em comunicado nesta terça-feira (4) que "integrará o Programa Nacional de Banda Larga PNBL", de acordo com "decisão governamental, informada pelo Ministério das Comunicações". Na prática, o anúncio significa a decisão do governo de reativar a estatal.
Ainda segundo o comunicado, a Telebrás ficará responsável por "implementar a rede privativa de comunicação da Administração Pública Federal; prestar apoio e suporte a políticas públicas de conexão à internet em banda larga para universidades, centros de pesquisa, escolas, hospitais, postos de atendimento, telecentros comunitários e outros pontos de interesse público; prover infraestrutura e redes de suporte a serviços de telecomunicações prestados por empresas privadas, Estados, Distrito Federal, Municípios e entidades sem fins lucrativos; e prestar serviço de conexão à internet em banda larga para usuários finais, apenas e tão somente em localidades onde inexista oferta adequada daqueles serviços".
No início de abril, a Oi apresentou ao governo um plano de expansão da banda larga no país em que a empresa ofereceria serviços de internet rápida a preços que podem variar de R$ 15 a R$ 35 - mesmos valores sugeridos pelo governo federal.
Dias depois, a Casa Civil se manifestou, dizendo que a Telebrás deveria ser a "espinha dorsal" do PNBL, enquanto empresas privadas de telefonia deveriam atuar de forma complementar.