A espanhola Telefónica acredita que a operação e integração da operadora de banda larga GVT com negócios no Brasil será rentável desde o primeiro dia, em um acordo que proporcionará sinergias de 4,7 bilhões de euros e melhorará em 50 pontos base o crescimento do resultado operacional da controladora até 2016.
Do total esperado de sinergias, 3,2 bilhões de euros virão de menores gastos e investimentos e o restante de melhoras fiscais e economias financeiras.
A transação, prevista para ser concluída em meados de 2015, colocará a subsidiária brasileira da empresa espanhola como o principal operador integrado com a maior quota de mercado em termos de receitas e número de acessos no mercado brasileiro.
Na quinta-feira, o grupo de mídia francês Vivendi anunciou ter entrado em negociações exclusivas com a Telefónica para a venda da GVT no Brasil, escolhendo a oferta da empresa espanhola em detrimento da apresentada pela Telecom Italia.
A oferta da Telefónica valoriza a empresa em 7,45 bilhões de euros, dos quais 4,66 bilhões são em dinheiro e o restante ao equivalente de 12 por cento das ações da empresa combinada.
A Vivendi pode substituir 4,5 por cento das ações da nova empresa por ações ordinárias da Telecom Italia equivalentes a 8,3 por cento dos direitos de voto na italiana.